segunda-feira, 18 de janeiro de 1993

Medo irreal

Como uma pedra imóvel
Ao sabor do vento
Indefesa aos seus ataques
Se destrói a cada rajada
E vai se desgastando
Perdendo o teu eu precioso
A cada toque daquele contato
Que de fato não é o teu real
E pra que ser submissa
Quando na verdade
Não é disto que tu precisas
Mas sim de alguém verdadeiro
Que talvez não seja o primeiro
Mas que te ama de verdade
E saiba que teu valor
Não está em horas vazias, tão iguais
E sim na presença que se sente
Quando aqui não estás.

Roberto 18 / 01 / 93

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