terça-feira, 24 de junho de 2003

Sem tempo

As coisa não são para sempre
E mesmo que lutemos contra
O tempo é sempre o maior inimigo
É uma luta desigual
Onde erros são fatais e decisivos
Decisões não tomadas
São batalhas perdidas no tempo
Não há como retomá-las
Não há como refazê-las
Serão cicatrizes que criarão raízes
Serão feridas prontas pra reabrir
E o passado mesquinho
Agora quer ser presente
Há uma dor que queima
Um grito que emudece em um olhar
Uma saudade de ser feliz
Um momento que quer existir
Uma vida que quer respirar
Algo que não sei dizer
Algo para não me fazer chorar.

Roberto 24/06/03

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